Versinho lalau
Eu me alembro bem dessi dia:
tonho aparece na foto mais eu.
A gente robava melancia
i iscondi a minha na barriga.
tonho aparece na foto mais eu.
A gente robava melancia
i iscondi a minha na barriga.
31/03/2017
-3:03
7.758.658 visualizações
Meu Youtube adicionou um novo vídeo.
Assista esse novo vídeo do whindersson e apenas reflita.
Gente coisa é outra fina
Existem pessoas que nos fazem bem: sempre alegres, otimistas, alto astral. Mas são raras.
Entre estas raridades, está minha querida prima Rita Carvalho, hoje Rita Rudge, porque casou-se a um tempo atrás com um Rudge gente fina.
Ritinha é um sorriso ambulante. Se você a encontra 10 vezes, 11 vezes ela está sorrindo. Minha prima sorri com os olhos e os olhos dela são um retrato de sua alma generosa, alegre e sempre de bem com a vida. Além do mais, os olhos não deixam nenhuma alma mentir.
Adoro quando encontro minha prima Ritinha.
Espero que vocês tenham uma prima ou uma outra pessoa querida com o mesmo altíssimo astral de minha prima.
Se não têm, um dia desses vou compartilhar a rosto fofo de minha prima. O sorriso será brinde e referência para achar outro igual. Difícil...
Entre estas raridades, está minha querida prima Rita Carvalho, hoje Rita Rudge, porque casou-se a um tempo atrás com um Rudge gente fina.
Ritinha é um sorriso ambulante. Se você a encontra 10 vezes, 11 vezes ela está sorrindo. Minha prima sorri com os olhos e os olhos dela são um retrato de sua alma generosa, alegre e sempre de bem com a vida. Além do mais, os olhos não deixam nenhuma alma mentir.
Adoro quando encontro minha prima Ritinha.
Espero que vocês tenham uma prima ou uma outra pessoa querida com o mesmo altíssimo astral de minha prima.
Se não têm, um dia desses vou compartilhar a rosto fofo de minha prima. O sorriso será brinde e referência para achar outro igual. Difícil...
30/03/2017
Começava a ter medo dos outros. Aprendia que a nossa solidão nasce da convivência humana.
Nelson Rodrigues
I have a dream
No dream um mega-político esbofeteou um general de
4 estrelas.
O general ficou putíssimo e teve um acesso de raiva e ódio.
O general chamou os tanques, cercou o congresso e prendeu todo mundo.
O carnaval tomou a praça, o bairro, a cidade, o estado e o Brasil.
Acordei com a televisão ligada e o Romero Jucá enchendo a bola do PMDB, cagando ética, moralidade, compromisso e pedindo a minha filiação.
Puta que pariu!
No dream um mega-político esbofeteou um general de
4 estrelas.
O general ficou putíssimo e teve um acesso de raiva e ódio.
O general chamou os tanques, cercou o congresso e prendeu todo mundo.
O carnaval tomou a praça, o bairro, a cidade, o estado e o Brasil.
Acordei com a televisão ligada e o Romero Jucá enchendo a bola do PMDB, cagando ética, moralidade, compromisso e pedindo a minha filiação.
Puta que pariu!
VENHA
Vem, venha...
Como a brisa fresca, súbita, na tarde abafada
Como a carta esperada, que não vem mais
Venha como a esperança última
a maria fumaça que aponta
na curva da estação em festa
Vem, venha...
Como o navio crescendo no horizonte
como a notícia da prisão do lula
o fechamento do congresso
e a reconstrução do Brasil
Venha...
Como o perdão me redimir
como sol de hoje
me trouxe mais um dia
e a lua um suspiro
Venha como presente no sapatinho
que nunca veio
mas trouxe a fantasia
Vem...
com a inspiração
e o verso manco mas sincero
Venha
Como o gol aos 48 do segundo tempo
o feriado na segunda
e a alta no CTI
Venha... te espero no portão
na estação
no porto
no aeroporto
A emoção me seca a boca
Meu coração fibrila
corro risco de vida
Vem
Venha
enquanto há tempo
Quero proclamar um sonoro
já não era sem tempo
Como a brisa fresca, súbita, na tarde abafada
Como a carta esperada, que não vem mais
Venha como a esperança última
a maria fumaça que aponta
na curva da estação em festa
Vem, venha...
Como o navio crescendo no horizonte
como a notícia da prisão do lula
o fechamento do congresso
e a reconstrução do Brasil
Venha...
Como o perdão me redimir
como sol de hoje
me trouxe mais um dia
e a lua um suspiro
Venha como presente no sapatinho
que nunca veio
mas trouxe a fantasia
Vem...
com a inspiração
e o verso manco mas sincero
Venha
Como o gol aos 48 do segundo tempo
o feriado na segunda
e a alta no CTI
Venha... te espero no portão
na estação
no porto
no aeroporto
A emoção me seca a boca
Meu coração fibrila
corro risco de vida
Vem
Venha
enquanto há tempo
Quero proclamar um sonoro
já não era sem tempo
29/03/2017
28/03/2017
SAUDADES
Minha querida Juiz de Fora nos anos 50, ou talvez um pouco antes - já que a foto não registra data.
Em 1957 minha família mudou-se de Oliveira Fortes, terra de meu avô paterno, para Juiz de Fora.
Tomei um choque cultural aos 8 anos. Oliveira Fortes tinha mais ou menos 2500 habitantes. A maior cidade que conhecia era Santos Dumont, minha terra, com aproximadamente 30 mil habitantes.
Juiz de Fora tinha 150 mil habitantes, avenidas largas, BONDES e um parque industrial predominantemente têxtil a lhe conferir a reputação de Manchester Mineira. Sem falar no estádio do Sport Clube com capacidade para mais de 3000 torcedores, na Universidade Federal, vários cinemas, comércio sortido e variado, além do chic Hotel Imperial e outras atrações que embasbacaram a minha meninice caipira.
Fiz, com atraso, o primeiro ano do primário no Colégio Santos Anjos. Em 58 fui para o Colégio dos Jesuítas e pertenci às suas primeiras turmas, alojado em uma construção precária e provisória.
Guardo com carinho a lembrança do enérgico padre Herrera, espanhol grandalhão de olhos azuis que cuspiam fogo diante de nossas pequeninas e eventuais artes. Pura aparência. Era um bom homem e nos estimulava a estudar com argumentos irrefutáveis. Padre Herrera adorava futebol. Virava e mexia, participava de nossas peladas no campinho de terra. Corria o tempo todo segurando a batina com as duas mãos, levantando poeira e as nossas gargalhadas. Bom de bola, atleta e juiz ao mesmo tempo, sempre roubava para o seu time.
Padre Mallory, ao contrário, era um anjo de batina. Professor de Português - se a memória não engana -, transpirava ternura e bondade.
Lá se vão 60 anos e a minha JF transformou-se em uma pequena metrópole, embora conserve, não sei como, um jeitão de cidade do interior.
Preciso fazer uma camiseta e estampar no peito "I Love JF". Quero ser um outdoor móvel anunciando o meu amor.
Chupa, NY.
Em 1957 minha família mudou-se de Oliveira Fortes, terra de meu avô paterno, para Juiz de Fora.
Tomei um choque cultural aos 8 anos. Oliveira Fortes tinha mais ou menos 2500 habitantes. A maior cidade que conhecia era Santos Dumont, minha terra, com aproximadamente 30 mil habitantes.
Juiz de Fora tinha 150 mil habitantes, avenidas largas, BONDES e um parque industrial predominantemente têxtil a lhe conferir a reputação de Manchester Mineira. Sem falar no estádio do Sport Clube com capacidade para mais de 3000 torcedores, na Universidade Federal, vários cinemas, comércio sortido e variado, além do chic Hotel Imperial e outras atrações que embasbacaram a minha meninice caipira.
Fiz, com atraso, o primeiro ano do primário no Colégio Santos Anjos. Em 58 fui para o Colégio dos Jesuítas e pertenci às suas primeiras turmas, alojado em uma construção precária e provisória.
Guardo com carinho a lembrança do enérgico padre Herrera, espanhol grandalhão de olhos azuis que cuspiam fogo diante de nossas pequeninas e eventuais artes. Pura aparência. Era um bom homem e nos estimulava a estudar com argumentos irrefutáveis. Padre Herrera adorava futebol. Virava e mexia, participava de nossas peladas no campinho de terra. Corria o tempo todo segurando a batina com as duas mãos, levantando poeira e as nossas gargalhadas. Bom de bola, atleta e juiz ao mesmo tempo, sempre roubava para o seu time.
Padre Mallory, ao contrário, era um anjo de batina. Professor de Português - se a memória não engana -, transpirava ternura e bondade.
Lá se vão 60 anos e a minha JF transformou-se em uma pequena metrópole, embora conserve, não sei como, um jeitão de cidade do interior.
Preciso fazer uma camiseta e estampar no peito "I Love JF". Quero ser um outdoor móvel anunciando o meu amor.
Chupa, NY.
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