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01/08/2016

MEU AMOR
Como é que eu posso descrever
este amor que me envolve de ternura?
Quem sabe a alquimia de um beijo
ou o ar que respiro?
Como é que canto, escrevo,
traduzo esta imensa alegria?
A pena treme. Parece
Parkinson ou epilepsia.
Então me vejo tonto de absinto,
letárgico de ópio,
patético de heroína,
eufórico de êxtase.
Só me resta uma prece agradecida
a uma força além dos meus sentidos,
que me deu um pedaço de si mesma.

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