CORDELZINHO DA LIBERTAÇÃO

Um grande clarão prenuncia
no horizonte das alterosas
que vai raiar um novo dia
de esperanças venturosas
a encher de alegria
o coração valoroso
deste povo brasileiro.
E o pendão da esperança
vai tremular altaneiro
redimido das lambanças
de um partido bucaneiro.

Aguenta meu coração,
explode minha alegria
que a festa já vai começar.
Se urna tivesse boca
haveria de cantar
que enfim chegou o dia
de resgatar a nação.
E no canto venturoso
dos filhos da mãe gentil
entoaremos o hino
da pátria amada, Brasil.

Acabou-se o pesadelo,
a podridão e a vergonha.
Enfim matamos a cobra
e anulamos a peçonha
do animal rastejante,
malvado e aviltante,
que dissimula o vermelho
trajando verde e amarelo.
Está desfeito o aparelho.
Abaixo a foice e o martelo,
sobe o pendão da esperança
que a brisa beija e balança
no céu azul de anil.

Vamos todos pra rua
minha gente brasileira.
Toma a tua bandeira
linda mulata brejeira
e puxa o bloco feliz.
E as colchas na janela
qual bandeiras agitadas
vão dar graças ao Divino
pelas graças alcançadas.
As crianças na calçada,
andorinhas de verão,
vão juntar-se ao alarido
desta grande aclamação.

A banda vai passar dobrando
um dobrado exaltação
e nos todos marcharemos
braços dados com a emoção
pelas ruas e vielas,
pelos becos e favelas,
livres enfim das mazelas
impostas por um néscio
que envergonhou o nordeste
de norte a sul, leste a oeste.

Nunca mais Lula molusco
e o seu grande lusco-fusco
que apavorou o país.
Por muito pouco, por um triz
uma feia e triste matiz
poluiu de vermelho
a terra de Santa Cruz.
Mas Deus que é brasileiro
veio a todos nós acudir
expulsando da pátria o Vizir
de 9 dedos e meleca no nariz.

O diabo que o carregue
sua mãe o arrenegue
e suma pra nunca mais.
Vá pra Cuba de Fidel
ou pra puta que o pariu
porque na pátria amada,
em nosso querido Brasil,
não há lugar pra safado,
cabra mal intencionado
comunista servil.
Aqui quem canta de galo
é um novo estadista,
jamais um arrivista
chegado em 51.
13 é mal agouro
45 é um tesouro
e 26 é o dia de ser feliz.