NÃO
Entre os temores, um é inominável.
A que outro se pode comparar
O pedido, súplica indisfarçável,
Hesitante quase a ponto de calar?
O sonho docemente acalentado
Mareja em ondas o olhar
Ainda a pouco iluminado
Por um romance a enluarar.
O não corta feito navalha.
Não vinga a ilusão semeada
Com todo o zelo e boa mão.
Sobre a esperança, negra mortalha.
A dor repousa seca e eternizada
Em diário de consumação.
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