ERÓTICA
Como a nau a percorrer o oceano
Meu querer mão sondava os teus olhares
Desfraldamos as velas e a todo pano
Fomos à procura dos secretos lugares
Foi então, enfim, que nos invertemos
A provar nossos gostos e odores
Uma grande onda e quase morremos
Afogados por desejos sem pudores
Depois da tempestade a calmaria
Nova rota e o tenebroso cotidiano
A nos perder em culpas e lamentos
Nova estrela ao norte da poesia
Indicou a nova rota e por engano
nos perdemos em tolos ressentimentos
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