COMUM
Pouco posso oferecer-te:
Sou um homem comum.
Mas por tanto querer-te
Não me igualo a nenhum.
Nem feio nem belo:
Um rosto na multidão.
Talvez o teu paralelo,
Encontro marcado ou não.
Um ponto fora da curva,
Me curvo a me oferecer
Como um ramo de chorão.
Quem sabe a emoção que turva
Meus olhos de bem querer
Floresça em teu coração?
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