PROFANA
Bela e profana deusa estendida,
Carne sedenta de promessas e delírios
Negra relva se entrelaça umedecida
Plena de gozo, sortilégios e martírios
Sobre o teu colo repouso o meu cansaço
Que me abrace os teus braços de desejo
Deixa-me ficar retido em teu regaço
Refém do teu silêncio e do teu beijo
Como é breve e vão este momento
Que se esvai fugaz me prometendo
Gosto de mel e frio esquecimento
Não há como fugir, bem sei e aceito
Por mais que eu lute sempre me rendo
E volto e peço e imploro o teu leito
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