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25/01/2019

PITACO
A nova geração de juízes nos enche de orgulho: simples, objetivos, técnicos.
Não jogam para a platéia como os luminares do STF.
São o oposto de Lewandovsky-Tranzendovsky, Gilmar 
"boca mole" Mendes, Marco Aurélio pedantinho, Dias "neófito" Tofolli. Os restantes, faça-se justiça, merecem as cadeiras que ocupam.
Esta garotada está eclipsando os meia-toga no picadeiro do supremo circo.
Tenho a impressão que as próximas sessões do supremo serão mais comedidas. A serenidade e o profissionalismo dos jovens doutores está servindo de exemplo aos componentes da suprema corte,
numa inversão de papéis em que os veteranos aprendem com os calouros.
Os jovens doutores não tecem loas entre si para depois ironizar, sorrir com deboche, trocar farpas e acusações. Os doutos togados citam autores e jurisconsultos famosos mais para inflar egos e deitar erudição do quer para enriquecer suas argumentações.
Enfim, a nova de safra de magistrados não é uma promessa - é uma auspiciosa realidade.
Não se valem de transmissões ao vivo para angariar algumas horas de notoriedade. 
Estão de notabilizando apenas por sua competência.
Enquanto "uns" rezam por transmissões ao vivo, eles, os garotos, em sua timidez e recato, exercem o direito com a simplicidade de franciscanos calçados, como diria Nelson Rodrigues, com as sandálias da humildade.

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