BODAS
A exatos 42 anos (às 20:30 hs) eu e minha amada Maria das Graças Jales nos casamos na Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Maria acrescentou Carvalho a seu nome.
Chovia a cântaros - sinal de fatura, segundo antigos. E não deu outra. Apesar das tribulações diversas, nada nos faltou ao longos de tantos anos.
Tivemos 3 filhos: Fernanda, Adriano e Antonella. Os pimpolhos cresceram, casaram e nos deram 4 netas lindas.
Como todo avô, sou babão - não obstante as fotos das garotas publicadas por mim atestam que a minha corujice é fundamentada.
Voltando às bodas, fizemos planos meio mirabolantes para comemorar a data. Após uma boa dose de Simancol, caímos na real e concluímos que, mesmo que pudéssemos, essa não era a nossa praia.
Somos mineiríssimos e, como tal, cultivamos e preservamos costumes e tradições bastante fora de moda para os padrões atuais.
Então fomos à missa das 07:30 hs. no Cenáculo (Juiz de Fora), comungamos e pedidos ao padre que abençoasse as nossas bodas de Bodas de Prata Dourada (nome besta, sô!).
Voltamos pra casa, tomamos o nosso costumeiro e insubstituível café com leite, degustamos pão com manteiga e uns pãezinhos de queijo da hora. Mais mineirice impossível!
Após saímos para passear com Petra e Fast Food (nossos Inhoc Charles). Sempre achei pedante "raça Yorkshire".
Após almoçamos no restaurante (show) que vire e mexe frequentamos, causdiquê concilia boia de primeira, atendimento 10 e preços 11.
Antes que eu me esqueça, minha filha caçula - a belíssima Antonella - e minha neta Bárbara, vulgo Belinha, estavam conosco
Passou o dia, veio a notinha e a noite.
Ainda a pouco, deitados em nossa cama, fizemos um apanhado do dia e ponderamos que muito provavelmente nossa convívio causaria inveja a muitos casais abastados.
Em coberturas top, mansões, iates, clubes exclusivos ou seja lá onde for para poucos, certamente bodas como as nossas seriam comemoradas em grande estilo.
Mas teriam estes casais ricos a nossa cumplicidade? Será que os seus filhos, todos, seriam honrados, amorosos e íntegros como os nossos?
Pouco provável porque onde tudo excede, não se valoriza a simplicidade. E simplicidade para nós é a pedra de toque da felicidade. Triste é constatar que poucos vivem de acordo com esta assertiva. O luxo, a riqueza, o poder, a nosso ver, é um canto de sereia que ilude e traga para as profundezas.
Será que estes casamentos resistiram à doença, à pobreza ou a iminência dela? Será que se contentaram um com o outro ao longo de tantos anos?
Certamente alguns, mas poucos.
Concluímos, eu e minha Maria, que milionários somos nós. Por isso fomos à missa agradecer a Deus por nosso convívio, ainda que muitas vezes tempestuoso, a bem da verdade.
Não tememos a visita de Caronte e de sua tétrica barca.
Nesta vida experimentamos momentos paradisíacos. Outra vidas virão, cremos. Se nos encontramos novamente, por obra e graça do Senhor dos Universos, maravilha. Se não, somos-Lhe eternamente gratos pela oportunidade desta no planetinha azul.
Fechamos a noite com uma oração. Combinamos que fecharíamos os olhos e que fizéssemos cada um a sua prece íntima.
De minha parte, confesso que pedi uma outra Maria - ainda que muito diferente da que amo nesta vida. Mas que nela visse um olhar como o de minha Maria a me arder em fogo e ternuras.
Maria acrescentou Carvalho a seu nome.
Chovia a cântaros - sinal de fatura, segundo antigos. E não deu outra. Apesar das tribulações diversas, nada nos faltou ao longos de tantos anos.
Tivemos 3 filhos: Fernanda, Adriano e Antonella. Os pimpolhos cresceram, casaram e nos deram 4 netas lindas.
Como todo avô, sou babão - não obstante as fotos das garotas publicadas por mim atestam que a minha corujice é fundamentada.
Voltando às bodas, fizemos planos meio mirabolantes para comemorar a data. Após uma boa dose de Simancol, caímos na real e concluímos que, mesmo que pudéssemos, essa não era a nossa praia.
Somos mineiríssimos e, como tal, cultivamos e preservamos costumes e tradições bastante fora de moda para os padrões atuais.
Então fomos à missa das 07:30 hs. no Cenáculo (Juiz de Fora), comungamos e pedidos ao padre que abençoasse as nossas bodas de Bodas de Prata Dourada (nome besta, sô!).
Voltamos pra casa, tomamos o nosso costumeiro e insubstituível café com leite, degustamos pão com manteiga e uns pãezinhos de queijo da hora. Mais mineirice impossível!
Após saímos para passear com Petra e Fast Food (nossos Inhoc Charles). Sempre achei pedante "raça Yorkshire".
Após almoçamos no restaurante (show) que vire e mexe frequentamos, causdiquê concilia boia de primeira, atendimento 10 e preços 11.
Antes que eu me esqueça, minha filha caçula - a belíssima Antonella - e minha neta Bárbara, vulgo Belinha, estavam conosco
Passou o dia, veio a notinha e a noite.
Ainda a pouco, deitados em nossa cama, fizemos um apanhado do dia e ponderamos que muito provavelmente nossa convívio causaria inveja a muitos casais abastados.
Em coberturas top, mansões, iates, clubes exclusivos ou seja lá onde for para poucos, certamente bodas como as nossas seriam comemoradas em grande estilo.
Mas teriam estes casais ricos a nossa cumplicidade? Será que os seus filhos, todos, seriam honrados, amorosos e íntegros como os nossos?
Pouco provável porque onde tudo excede, não se valoriza a simplicidade. E simplicidade para nós é a pedra de toque da felicidade. Triste é constatar que poucos vivem de acordo com esta assertiva. O luxo, a riqueza, o poder, a nosso ver, é um canto de sereia que ilude e traga para as profundezas.
Será que estes casamentos resistiram à doença, à pobreza ou a iminência dela? Será que se contentaram um com o outro ao longo de tantos anos?
Certamente alguns, mas poucos.
Concluímos, eu e minha Maria, que milionários somos nós. Por isso fomos à missa agradecer a Deus por nosso convívio, ainda que muitas vezes tempestuoso, a bem da verdade.
Não tememos a visita de Caronte e de sua tétrica barca.
Nesta vida experimentamos momentos paradisíacos. Outra vidas virão, cremos. Se nos encontramos novamente, por obra e graça do Senhor dos Universos, maravilha. Se não, somos-Lhe eternamente gratos pela oportunidade desta no planetinha azul.
Fechamos a noite com uma oração. Combinamos que fecharíamos os olhos e que fizéssemos cada um a sua prece íntima.
De minha parte, confesso que pedi uma outra Maria - ainda que muito diferente da que amo nesta vida. Mas que nela visse um olhar como o de minha Maria a me arder em fogo e ternuras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário