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25/01/2019


ELO
De que vale a vida
tão vã, tão breve, tão ligeira,
Em segundos escorrida
Entre dedos de areia?
O buraco da ampulheta forma
Estalagmites de dor e espanto.
Há muito está escrita a norma
Que é certo o estalactite pranto.
Por este encontro,
Imã agourento
Que não aponta norte?
Não basta à vida ser flagelo
Dia a dia gotejando
Até afogar a sorte?

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