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17/03/2018

HUMOR(negro)
SINDICATO DAS FUNERÁRIAS PROCESSA A REDE GLOBO
IML - O SIFU (Sindicato das Funerárias ) entrou com processo contra a Rede Globo que reiteradamente tem chegado junto dos falecidos famosos, tumultuando, assim, a sua prestação de serviços 
Segundo o presidente do SIFU, João Óbito de Souza, "Nem bem o cidadão ou cidadã esfriou e a emissora fatura em cima, atrapalhando sobremaneira as empresas do setor. Isto é concorrência desleal e não podemos admitir esta prática predatória. A situação se agrava quando o falecido(a) é uma celebridade. Este evento é raro, tendo em vista que grande maioria dos brasileiros não têm onde cair morto. Vale dizer que esta é a oportunidade em que tiramos o faturamento da cova rasa para erigir um mausoléu de mármore, vender caixão de laca branca e coroas de flores importadas. Assim não pode, assim não dá" - enfatizou João Óbito.
Nossa reportagem procurou a emissora e em seu nome falou o Diretor-Geral de Comercialização, Bonifácio Saul Iodatto Marinho: "Sei que a nossa liderança incomoda. Nosso padrão de qualidade desperta ciumes e incompreensões. Nosso marketing é agressivo e o nosso departamento de pesquisa tem convênio com o IML, Polícia Civil e Militar, de modo que mesmo antes da vítima caracterizar-se como tal, recebemos a notificação do triste evento, com dia, hora e local da passagem. Recomendo ao SIFU profissionalizar-se e parar de chorar as pitangas".
Como os últimos eventos tiveram grande repercussão, nossa sucursal em Brasília tentou entrevistar o Presidente Temer. Não logramos êxito mas a Assessoria de Comunicação da Presidência liberou a seguinte nota: "O Presidente da República lamenta profundamente os crimes bárbaros recentemente perpetrados. Não obstante, tranquiliza a população e promete tomar enérgicas providência, de tal sorte que o homicídio número 60.001 não será admitido em hipótese nenhuma. A grande prioridade do governo é a segurança pública, sem prejuízo de outras áreas de atuação estratégicas onde tem se esmerado em prestar os melhores serviços possíveis".
Brasília, 16 de março de 2018.

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