Nem em meus piores pesadelos poderia supor que o Rio de Janeiro chegasse a este caos.
Conheci a cidade maravilhosa nos anos 60 e o Rio era um paraíso.
Se alguém na minha juventude previsse a situação de hoje, diria tratar-se de um profeta do apocalipse, um visionário maluco ou então, na melhor das hipótese, a leitura de um roteiro de filme de ficção ou terror.
O Rio é uma síntese do que de pior acontece no país e, em escala superlativa, tem estatísticas de guerra civil. Para piorar, não há perspectiva de ações governamentais para enfrentar o estado de calamidade em que se encontra.
Ainda assim recebe turistas destemidos e os receberia em levas se voltasse a ser a cidade que conheci.
A esta altura do campeonato, somente o Redentor pode acudir a este população entregue a sua má sorte.
Oremos, cariocas ou não.