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30/07/2017

NATURAL
Quando a noite cai de mansinho
E a libido do orvalho atiça as flores,
Eu me abro pra você e me aninho
Em teu leito de feromônios tentadores
Não há como evitar a terna magia
Que me entorpece com poções
Mais temíveis do que a letargia
Dos venenos e doses de ilusões.
Você é natural como respirar,
Ao mesmo tempo que me asfixia
Com a tua maré de desejos.
É da minha natureza te amar
E definho em letal anorexia
Se não me alimento de teus beijos.

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