Pitaco de fim de ano
A mídia e o comércio mataram uma das mais lindas ilusões: mataram o Papai Noel.
Os realistas dirão que o bom velhinho é uma farsa capitalista e que as crianças pobres ganham de presente uma enorme frustração dentro do sapatinho vazio. Pode ser, mas a maioria delas ganha pelo menos um pirulito. Somadas, as ilusões de fim de ano equivaliam à casa de doces da história de João e Maria. Mais vale um pirulito na mão do que do que dois no baleiro do boteco.
Pior é não sonhar. Qualquer coisa que alimente um sorriso vale a pena.
Você deixa de jogar na loteria porque as suas chances são de 50 milhões para 1? A probabilidade de ganhar é tão remota que beira à ficção. A mega sena é o nosso Papai Noel semanal. Não cortem o nosso barato. Queremos viajar na maionese e pirar na batatinha.
No meu tempo, Papai Noel era uma aparição rara. Quando muito era visto em anúncio da Coca-Cola no Cruzeiro ou na revista Seleções. Hoje,a partir de novembro, tropeçamos em Papais-Noéis em cada esquina. O bom velhinho ficou mais comum do que político desonesto. Foi-se a magia, o encanto, o mistério.
Um sonho a menos para desencantar nossas vidas. Como assim, cara-pálida? Você já cresceu...
Cresci mesmo, e junto comigo a racionalidade que faz da vida uma coisa insossa.
Entre o sonho e a realidade, prefiro a realidade mas com uma pitada de sal. Um pouco mais de tempero sempre cai bem.
Os realistas dirão que o bom velhinho é uma farsa capitalista e que as crianças pobres ganham de presente uma enorme frustração dentro do sapatinho vazio. Pode ser, mas a maioria delas ganha pelo menos um pirulito. Somadas, as ilusões de fim de ano equivaliam à casa de doces da história de João e Maria. Mais vale um pirulito na mão do que do que dois no baleiro do boteco.
Pior é não sonhar. Qualquer coisa que alimente um sorriso vale a pena.
Você deixa de jogar na loteria porque as suas chances são de 50 milhões para 1? A probabilidade de ganhar é tão remota que beira à ficção. A mega sena é o nosso Papai Noel semanal. Não cortem o nosso barato. Queremos viajar na maionese e pirar na batatinha.
No meu tempo, Papai Noel era uma aparição rara. Quando muito era visto em anúncio da Coca-Cola no Cruzeiro ou na revista Seleções. Hoje,a partir de novembro, tropeçamos em Papais-Noéis em cada esquina. O bom velhinho ficou mais comum do que político desonesto. Foi-se a magia, o encanto, o mistério.
Um sonho a menos para desencantar nossas vidas. Como assim, cara-pálida? Você já cresceu...
Cresci mesmo, e junto comigo a racionalidade que faz da vida uma coisa insossa.
Entre o sonho e a realidade, prefiro a realidade mas com uma pitada de sal. Um pouco mais de tempero sempre cai bem.
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