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09/12/2015

MAR
Amar é um mar em mim
Às vezes só calmaria
Ou tempestades sem fim
Sempre à minha revelia
Sou uma nau pequenina
Uma casquinha de noz
Que o vagalhão vaticina
Sofrimento e morte atroz
Na gávea vigio o horizonte
E até onde a vista alcança
Procuro a enseada segura
Uma ave ali defronte
E a renovada esperança
No seu porto de ventura

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