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01/11/2015



Jm Alvim
1 hEditado
Gostei muito, muito mesmo de ler isso...
"Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror. Os bons filmes constituem uma linguagem internacional, respondem à necessidade que os homens têm de alegria, de piedade e de compreensão. São um meio de dissipar a onda de angústia e de medo que invade o mundo de hoje... Se pudéssemos pelo menos trocar entre as nações, em grande quantidade, os filmes que não constituem uma propaganda agressiva, mas que falam a linguagem simples dos homens e das mulheres simples... isso poderia contribuir para salvar o mundo do desastre.
Ontem, antes de dormir, minha conversa foi sobre esse tema. Falei exatamente isso com o Darlan. Não consigo mais ver um filme que não tenha ódio, sangue, violência, terror,ou tenebrosas ficções científicas. Não é disso que estamos precisando,

Falou e disse, prima. Somos do tempo em que os faroeste e filmes de guerra não eram banho de sangue, vísceras expostas e cabeças cortadas. Acredito que os filmes aterrorizantes de hoje banalizam e estimulam a violência, e de certo modo são flagrantes do inconsciente coletivo sugestionado por nossa triste realidade. Há uma recíproca de brutalidade, um círculo vicioso de selvageria. Tenho muita saudades da comédias românticas, dramas e musicais, e até mesmo de nossas inocentes chanchadas. O mundo está carente de emoções simples, finais felizes; de romances água-com-açúcar e de muita ternura para anular o mal que impera. Deus permita que a sensibilidade venha pra ficar. E que o riso e a lágrima, respectivamente, sejam antídotos contra o ódio e a insensibilidade.

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