RUA
Minha casa
mudou-se pra dentro.
Sem sol e vida,
roupa no varal,
sem sombra
de dúvida
empalideceu.
O muro
foi crescendo,
crescendo,
virou praga.
E agora?
Meu quintal
é só meu.
Minha vizinha
não me espia.
Meu segredo morreu.
Minha rua
ficou triste.
Ligo a TV,
me assisto.
Minha rua
mudou-se.
Triste rua
sem passantes.
Vrum...
Só possantes.
Triste rua
que sumiu.
O silêncio
me recolhe.
A ponta do poste
aparece.
Uma lâmpada
pisca pra mim.
Casas cruas.
Se esta rua,
se esta rua
fosse minha,
eu mandava,
eu mandava
devassar.
E plantava
e plantava
com carinho,
o jardim,
um jardim
pra desmurar.
mudou-se pra dentro.
Sem sol e vida,
roupa no varal,
sem sombra
de dúvida
empalideceu.
O muro
foi crescendo,
crescendo,
virou praga.
E agora?
Meu quintal
é só meu.
Minha vizinha
não me espia.
Meu segredo morreu.
Minha rua
ficou triste.
Ligo a TV,
me assisto.
Minha rua
mudou-se.
Triste rua
sem passantes.
Vrum...
Só possantes.
Triste rua
que sumiu.
O silêncio
me recolhe.
A ponta do poste
aparece.
Uma lâmpada
pisca pra mim.
Casas cruas.
Se esta rua,
se esta rua
fosse minha,
eu mandava,
eu mandava
devassar.
E plantava
e plantava
com carinho,
o jardim,
um jardim
pra desmurar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário