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04/02/2020

AURA
Pena que o meu amor não tenha aura
Revestida de sublimes cores místicas.
Eu abriria o peito com toda a calma
para te mostrar meu amor, sucinto dístico.
Quisera um caleidoscópio estonteante
Certo que a teus olhos encantaria,
Refulgindo este amor alucinante
Com requintes de hipnose ou bruxaria.
Sinos realmente ti saúdam
Em meu peito de pirotecnia,
Corais, cânticos, sinfonias.
Pena que sempre se amiúdam.
Minh'alma perdeu-se em idolatria,
E por castigo não domina esta magia.

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