Winston Churchill (1874-1965)

foi um dos maiores estadistas do século XX, sua atuação como primeiro ministro da Inglaterra foi determinante na vitória contra o nazismo na Segunda Guerra Mundial. Foi orador notável, oficial no Exército Britânico, historiador, escritor e artista; o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos. No exército, assistiu à ação militar na Índia britânica, no Sudão e na Segunda Guerra dos Bôeres (1899-1902). Ganhou fama e notoriedade como correspondente de guerra através dos livros que escreveu descrevendo as campanhas militares. Serviu no Exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), comandando o 6º Batalhão dos Fuzileiros Reais Escoceses. Era um homem culto, sábio e brincalhão; tinha tiradas impressionantes que sempre desmascarava quem o ofendia.

Quando completou 80 anos um repórter, de menos de 30 anos, foi fotografá-lo e disse-lhe: - Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos. Resposta de Churchill: - Por que não? Você me parece bastante saudável.

Em outra oportunidade ele trocou telegramas com o dramaturgo Bernard Shaw, que não gostava dele, mas que lhe fez um convite:

“Tenho o prazer e a honra de convidar o digno primeiro-ministro para primeira apresentação de minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver”. Bernard Shaw.

Resposta de Churchill: “Agradeço ilustre escritor o honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer à primeira apresentação. Irei à segunda, se houver.” Winston Churchill.

Em outra ocasião houve um bate-boca no Parlamento inglês. Aconteceu que, num dos discursos de Churchill , uma deputada oposicionista que lá estava pediu um aparte. Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas foi dada a palavra à deputada. E ela disse em alto e bom tom:

- Sr. Ministro, se V. Exma. fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu café!
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que todos estavam aguardando a resposta, exclamou:

- Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café!

É claro que essa sabedoria e perspicácia não são apenas fruto de uma mente privilegiada, mas também de uma mente muito cultivada pelo estudo, meditação e observação.