MADRUGADAS
Vivo a madrugada
pra esquecer o dia
e fazer companhia
à minha solidão.
Namoro estrelas
como quem vigia
um cometa raro
e a estrela guia,
cadente estrela
sem compaixão.
Os meus desejos,
raros lampejos
em uma varinha
sem condão.
Noite após noite
abro a janela,
espio a rua,
fumo um cigarro
e se tem garoa,
luzes acessas,
halos fantasmas,
mais me entristeço,
me fecho em copas
e nem amanheço.
Os meus silêncios
reverberam
no vazio.
Adormeço
suando frio.
Noite, tristeza.
Dia, solidão.
pra esquecer o dia
e fazer companhia
à minha solidão.
Namoro estrelas
como quem vigia
um cometa raro
e a estrela guia,
cadente estrela
sem compaixão.
Os meus desejos,
raros lampejos
em uma varinha
sem condão.
Noite após noite
abro a janela,
espio a rua,
fumo um cigarro
e se tem garoa,
luzes acessas,
halos fantasmas,
mais me entristeço,
me fecho em copas
e nem amanheço.
Os meus silêncios
reverberam
no vazio.
Adormeço
suando frio.
Noite, tristeza.
Dia, solidão.
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