INVEJA BOA
Quando um poeta morre
alguma coisa morre em nós.
Palavras não ditas,
aquelas furtivas
que não souberam
na gente nascer.
Quando morre um poeta
mais um pouco de medo
à escuridão acresce.
Bom que a poesia fica
e a tudo reluz,
vira vaga-lume,
permanece.
Lindas floradas
viram buquês
que a gente oferece
por assim dizer,
dizendo as coisas
que o poeta diria
e não sabemos dizer.
Meu verso pobre, manco,
assim mesmo
a ti ofereço.
Eu te amo
sem meias palavras,
por assim dizer.
alguma coisa morre em nós.
Palavras não ditas,
aquelas furtivas
que não souberam
na gente nascer.
Quando morre um poeta
mais um pouco de medo
à escuridão acresce.
Bom que a poesia fica
e a tudo reluz,
vira vaga-lume,
permanece.
Lindas floradas
viram buquês
que a gente oferece
por assim dizer,
dizendo as coisas
que o poeta diria
e não sabemos dizer.
Meu verso pobre, manco,
assim mesmo
a ti ofereço.
Eu te amo
sem meias palavras,
por assim dizer.
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