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27/09/2017

Alan Turing foi o líder da equipe de cientistas que desvendou o código nazista "Enigma".
Estima-se que este anjo encarnado tenha salvo algo em torno de 15 milhões de vidas durante a II grande guerra, bem como tenha abreviado o fim do conflito em pelos menos 1 ano.
Sua vida ensejou recentemente um grande filme: O jogo da Imitação.
Tem no Netflix e vale (mesmo) a pena assistir.
Talvez o maior herói da historia, não obstante teve um fim que envergonha a humanidade.
Imagens & História
Alan Turing, pai da computação, sofreu castração química e foi proibido de entrar nos EUA por ser homossexual.
Para o grande matemático e cientista da computação inglês Alan Turing, não bastou ter ajudado intensamente a salvar a Inglaterra e o mundo da Segunda Guerra Mundial, nem ter inventado o computador, criado a base fundamental para os estudos sobre inteligência artificial ou mesmo os muitos anos de serviço à rainha decifrando códigos para o governo inglês – nada disso impediu que ele fosse processado, condenado, preso e severamente punido por sua orientação sexual. Turing foi um dos quase 50 mil homens detidos por serem homossexuais na Inglaterra. Antes de morrer, foi quimicamente castrado, proibido de trabalhar e de entrar nos EUA por conta de sua condenação.
Até 1967, ser homossexual na Inglaterra e no País de Gales era crime passível de prisão.
A homossexualidade de Turing resultou em um processo criminal em 1952, e ele aceitou o tratamento com hormônios femininos e castração química como alternativa à prisão. Morreu em 1954, algumas semanas antes de seu aniversário de 42 anos, devido a um aparente autoadministrado envenenamento por cianeto, apesar de sua mãe (e alguns outros) terem considerado sua morte acidental. Em 10 de setembro de 2009, após uma campanha de internet, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown fez um pedido oficial de desculpas público, em nome do governo britânico, devido à maneira pela qual Turing foi tratado após a guerra. Em 24 de dezembro de 2013, Alan Turing recebeu o perdão real da rainha Elizabeth II, da condenação por homossexualidade.

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