Reeditando
DESENCANTO
De que me adianta sempre fugir
De tudo que me atormenta.
O mais adiante não passa de porvir
E o passado já não me sustenta.
De tudo que me atormenta.
O mais adiante não passa de porvir
E o passado já não me sustenta.
O humor da sorte é sempre incerto
E a arma pode até não disparar.
Gira o tambor por saber, decerto,
Que em algum momento vai me detonar.
E a arma pode até não disparar.
Gira o tambor por saber, decerto,
Que em algum momento vai me detonar.
Melhor fechar os olhos e botar a venda;
Dormir um pouco, roubando do tempo
Poucas horas que não verei passar.
Dormir um pouco, roubando do tempo
Poucas horas que não verei passar.
Pode ser que em sua indiferente agenda
Ele não anote mais nenhum tormento,
Pelo menos enquanto eu finjo ressonar.
Ele não anote mais nenhum tormento,
Pelo menos enquanto eu finjo ressonar.
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