Na sede da enorme Fazenda tinha um grande armário onde o dinheiro ficava guardado - um armário de madeira de lei, sólido, resistente, imponente.
Pelo buraco da fechadura e espaços entre as portas o cheiro da grana recendia longe.
As traças ficaram loucas e as suas boquinhas salivaram.
A traça-chefe disse para uma traça secretária:
- Problemão, minha filha...Como é que gente vai comer esta grana toda? Esse armário é uma fortaleza.
- Se a senhora me permite, tenho uma sugestão.
- Desembucha, minha filha.
- Precisamos contratar empreiteiros especializados...
- Cuma?
- Os cupins, senhora.
- Genia... Você tem futuro, minha filha.
Os cupins foram contratados e superfaturaram a empreitada.
O armário foi ruindo aos poucos e em pouco tempo a grana estava disponível para as traças. Babau...
As traças deram uma grande festas e após começaram a se fartar.
Tudo ia bem até que surgiu um problema e as traças não perceberam. Começou a aparecer um monte de montinhos de um pó diferente por todos os lados do armário.
O fazendeiro Sérgio viu os montinhos de pozinho e imediatamente comprou várias seringas. Ato contínuo começou a injetar querosene nos buraquinhos e em seguida começou a matar a traçalhada.
O tempo urgia. As traças já tinham comido uma fortuna.
O fazendeiro tinha pressa porque o dinheiro era para pagar os empregados, fornecedores, manter a fazenda, comprar equipamentos agrícolas, ração e vacinas para o gado etc etc...
A cupinzada e as traças entraram pelo cano e começaram a morrer de montão.
Merda é que erra cupim e traça demais da conta. Sérgio, o fazendeiro, passava o dia todo injetando querosene na buracada.
Os empregados, agregados e fornecedores estavam impaciente porque os salários e pagamentos estavam atrasando. O caixa fazia água e escorria às pamparras.
Como tudo que vai dar merda sempre pode piorar, os 11 capatazes, todos negões, deveriam ter agido nas ausências constantes do fazendeiro Sérgio sempre às voltas com a administração da fazenda, com a papelada e outras providências burocráticas. Se fossem comprometidos com as suas obrigações a coisa não chegaria a este estado de calamidade.
Dos 11 negões, 4 eram muito relapsos e não compravam querosene e seringas para combater as pragas.
Felizmente o fazendeiro Sérgio era determinado, trabalhava de sol a sol e não esmorecia no combate às pragas.
Até o fim do ano que vem ele pretende eliminar os cupins e, principalmente, as traças.
Pelo buraco da fechadura e espaços entre as portas o cheiro da grana recendia longe.
As traças ficaram loucas e as suas boquinhas salivaram.
A traça-chefe disse para uma traça secretária:
- Problemão, minha filha...Como é que gente vai comer esta grana toda? Esse armário é uma fortaleza.
- Se a senhora me permite, tenho uma sugestão.
- Desembucha, minha filha.
- Precisamos contratar empreiteiros especializados...
- Cuma?
- Os cupins, senhora.
- Genia... Você tem futuro, minha filha.
Os cupins foram contratados e superfaturaram a empreitada.
O armário foi ruindo aos poucos e em pouco tempo a grana estava disponível para as traças. Babau...
As traças deram uma grande festas e após começaram a se fartar.
Tudo ia bem até que surgiu um problema e as traças não perceberam. Começou a aparecer um monte de montinhos de um pó diferente por todos os lados do armário.
O fazendeiro Sérgio viu os montinhos de pozinho e imediatamente comprou várias seringas. Ato contínuo começou a injetar querosene nos buraquinhos e em seguida começou a matar a traçalhada.
O tempo urgia. As traças já tinham comido uma fortuna.
O fazendeiro tinha pressa porque o dinheiro era para pagar os empregados, fornecedores, manter a fazenda, comprar equipamentos agrícolas, ração e vacinas para o gado etc etc...
A cupinzada e as traças entraram pelo cano e começaram a morrer de montão.
Merda é que erra cupim e traça demais da conta. Sérgio, o fazendeiro, passava o dia todo injetando querosene na buracada.
Os empregados, agregados e fornecedores estavam impaciente porque os salários e pagamentos estavam atrasando. O caixa fazia água e escorria às pamparras.
Como tudo que vai dar merda sempre pode piorar, os 11 capatazes, todos negões, deveriam ter agido nas ausências constantes do fazendeiro Sérgio sempre às voltas com a administração da fazenda, com a papelada e outras providências burocráticas. Se fossem comprometidos com as suas obrigações a coisa não chegaria a este estado de calamidade.
Dos 11 negões, 4 eram muito relapsos e não compravam querosene e seringas para combater as pragas.
Felizmente o fazendeiro Sérgio era determinado, trabalhava de sol a sol e não esmorecia no combate às pragas.
Até o fim do ano que vem ele pretende eliminar os cupins e, principalmente, as traças.
ps: qualquer semelhança com fatos e acontecimentos reais é proposital.
Olá,
ResponderExcluirEstou precisando falar com Fernando Antônio de Carvalho sobre a história que ele contou no blog sobre o bisavô dele, Jacintho Pedro GARBERO. Eu sou esposa de Guilherme que é neto de Ana GARBERO e estou pesquisando sobre as origens dele. Se puder entrar em contato comigo, agradeço. Tentei contato pelo facebook mas não consegui. Obrigada! Nathália Sartori