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18/11/2016

Reeditando



NO AR
O vento vivia
por aí ventando,
quando refém dos montes
parou de ventar.
Foi quando a brisa,
ligeira e fresca,
passou em frente
e à sua fronte
pôs-se a refrescar.
Trouxe o perfume de flores
e de conluio com a lua
e com todas as estrelas
conspirou com a noite
para apaixonar.
O vento cheio de rompante,
poderoso e tonitruante
assobiou pra ela
e ela que é aragem
só de passagem
ficou com medo
de se deixar levar.
Não teve jeito...
Ao romper do dia
ou à tardinha,
você pode ver
um redomoinho
sugando folhas
que vão subindo,
subindo...
E lá do alto
se precipitam
suavemente,
rodopiando,
bailando,
no ar bordado
de felicidade
sem nenhuma pressa
de o chão tocar.

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