FORÇA ESTRANHA
Quem dedilha o imenso rosário colorido
Onde não cabe recursos nas pausas eventuais?
Quem se importa com o meu gemido,
Minha dor e os nossos medos imemoriais?
Quem dedilha o imenso rosário colorido
Onde não cabe recursos nas pausas eventuais?
Quem se importa com o meu gemido,
Minha dor e os nossos medos imemoriais?
Talvez uma força que de mim se esquece,
Assim como a outras tantas no largo da matriz,
Quando em uníssono a nossa prece
Pouco se eleva porque sempre se contradiz.
Do alto do sagrado e imponente campanário
Algo nos espreita absoluto e incréu,
Bordando estrelas na mortalha feita céu.
Não há de ser ninguém no exuberante relicário
Exposto às multidões e às recorrentes culpas,
perjurando promessas, juras e desculpas.
Assim como a outras tantas no largo da matriz,
Quando em uníssono a nossa prece
Pouco se eleva porque sempre se contradiz.
Do alto do sagrado e imponente campanário
Algo nos espreita absoluto e incréu,
Bordando estrelas na mortalha feita céu.
Não há de ser ninguém no exuberante relicário
Exposto às multidões e às recorrentes culpas,
perjurando promessas, juras e desculpas.
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