Também conhecido como MULLAH LULALAH
26/11/2016
TEIA
Tardio dia que foi se pondo
Agourando o horizonte derradeiro.
Finjo que durmo e me escondo,
Não quero ser passageiro.
Agourando o horizonte derradeiro.
Finjo que durmo e me escondo,
Não quero ser passageiro.
Quando a aurora me irradia
Penso em pura luz.
Nem ao menos principio
e já não me faço jus.
Penso em pura luz.
Nem ao menos principio
e já não me faço jus.
Aflito, olho o relógio de pulso.
A pressa de viver me escoa
Pela hemorrágica veia.
A pressa de viver me escoa
Pela hemorrágica veia.
Sou um inseto avulso,
Presa do tempo que voa
Aprisionando-me em sua teia.
Presa do tempo que voa
Aprisionando-me em sua teia.
25/11/2016
VOCÊ
Você é minha sexta-feira,
meu happy hour mais feliz.
Perfume que foge do passado
e me inebria revivido.
Você é uma estrada caipira
que no fim do horizonte
encontra a lua.
É baile com orquestra e cuba libre.
Hora dançante e amor eterno
num certo clube do interior.
Dois pra lá dois pra cá.
Você me entrelaça
e no fogo barato
de conhaque com cerveja,
rabo de galo, que seja,
me rouba a alma
e me dá a salvação
ludibriando o demônio
que era o meu senhor.
meu happy hour mais feliz.
Perfume que foge do passado
e me inebria revivido.
Você é uma estrada caipira
que no fim do horizonte
encontra a lua.
É baile com orquestra e cuba libre.
Hora dançante e amor eterno
num certo clube do interior.
Dois pra lá dois pra cá.
Você me entrelaça
e no fogo barato
de conhaque com cerveja,
rabo de galo, que seja,
me rouba a alma
e me dá a salvação
ludibriando o demônio
que era o meu senhor.
Você é estrela matutina
e a luz que descortina
meu mundo interior.
Você é isso e me ultrapassa,
me transpassa e dilacera.
É fera.
Às vezes um anjo que me sobrevoa.
O flanar de asas de assusta.
Sinto a brisa e o arrepio.
Pode ser você chegando,
me assanhando.
Pode ser uma deusa desumana,
mito pagão que me possui, alucina
e me abandona
entregue às minhas heresias.
Sem pudor.
e a luz que descortina
meu mundo interior.
Você é isso e me ultrapassa,
me transpassa e dilacera.
É fera.
Às vezes um anjo que me sobrevoa.
O flanar de asas de assusta.
Sinto a brisa e o arrepio.
Pode ser você chegando,
me assanhando.
Pode ser uma deusa desumana,
mito pagão que me possui, alucina
e me abandona
entregue às minhas heresias.
Sem pudor.
23/11/2016
21/11/2016
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