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26/07/2016

Faz-me Rir
VILA OLÍMPICA DISPUTA ROTATIVIDADE COM MOTÉIS
FAVELA OLÍMPICA - O entra e sai das delegações estrangeiras na vila olímpica está deixando o Brasil com cara de tacho.
Thomas Wash, atleta australiano abriu o chuveiro e deu descarga no apartamento de seu vizinho Joseph Shit. Mary Key, tenista, abriu a torneira da pia e acendeu a luz da sala. Outros incidentes acontecem a toda hora e os australianos já pediram ao COI (Comitê Olímpico Infernal) a transferência das Olimpíadas para a Costa Rica ou para qualquer outro país que tenha mestres de obra e engenheiros menos acochambrados.
Eduardo Paes, sempre bem humorado, prometeu a cada país participante, como compensação, arrumar o bicho que o represente, de modo que se sintam em casa enquanto trocentos mil bombeiros, encanadores e eletricistas fazem gambiarras novas para substituir as originais.
O time de basquete norte-americano foi alojado em apartamentos com as caminhas dos ginastas e aos palavrões foram em busca de um hotel, pensão ou albergue com camas onde possam esticar as canelas sem furar a parede.
A rede de motéis Ripa na Xulipa promoveu um concurso para ver qual será a primeira delegação a aprovar as instalações da favela olímpica. O país vencedor ganhará pernoite com café da manhã, camisinhas com as cores das respectivas bandeiras e direito ao um baile do pijama com a delegação que se alojar em segundo lugar.
O entre e sai repercutiu em Brasília e a propósito o presidente Temer pediu paciência aos chefes das delegações, afirmando que os reparos serão providenciados antes das olimpíadas de Tóquio, em 2020.
Prestar-lhes-ei apoio total e irrestrito. Marcelinha também está solidária com todos os atletas e beijar-lhes-á as faces por ocasião da entregas da medalhas.

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