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29/06/2016

NADA
Não me pertenço mais...
Perdi minha identidade.
Hoje transito entre os mortais
Sem saber se sou verdade.
Quando foi que me perdi?
Talvez num dia sem data
Quando supus que vivi
A vida que não se constata.
Não há o soar de passos
E nenhum vestígio, aura, nada
De uma alma penitente.
Talvez o espectro e leves traços
De uma sombra desgarrada
De um corpo inexistente.

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