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28/06/2016

Festas juninas no arraial imoral
Ainda há pouco no Globonews: a câmara fará um esforço concentrado na semana que vem, de segunda a quinta, para voltar a ter reuniões normais. Esforço concentrado para mim é de domingo a domingo.
Neste ínterim, continuam os folguedos nas festas juninas. O Brasil imerso em uma crise de proporções gigantescas e os nobres colegas, com a cara dura habitual, estão pulando a fogueira, dançando quadrilha (são fera...), comendo canjica, pipoca e tomando quentão 18 anos.
Por que comento este descalabro? Acaso não sei que nossos representantes só representam a si mesmo e a seus interesses escusos? Então porque perco o meu tempo e o seu?
Desabafo é a palavra. Não, muito fraca. Raiva cairia melhor. Ódio? Ódio, não. Ódio dá úlcera e atrasa a evolução espiritual. Prefiro a vingança servida a frio nas próximas eleições.
Vamos guardar o nome das exceções (raras) e jogar o resto na lata de lixo da história. Seria muito cansativo anotar a enorme relação de deputados e senadores gazeteiros.
ps: sempre é bom lembrar a queda da Bastilha à corja. Algo me diz que a qualquer momento o dique vai romper-se. A gota d'água que falta pode ser a lágrima de uma mulher parindo na porta de um hospital público, ou de uma família chorando a morte de um pai morto em uma BR esburacada. Pode ser o luto por um de nós, vítima da bandidagem senhora das cidades. E assim por diante, quando a loteria macabra "sortear" mais um cidadão.

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