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30/03/2016

BUSCA
Minh'alma ingênua vaga e adeja
Pelos firmamentos do universo.
Tão minha e de alguém que veja
A vida por meu olhar diverso.
Em sua procura obstinada,
Aproximou-se temerária
Das fronteiras perto do nada
Onde o escuro é mortalha.
Um cordão me ata ao corpo
E dou linha à viagem pelo tédio
De um vácuo negro e tenebroso.
Sou errante cometa, nau sem porto,
Conformado destino sem remédio
Na órbita do teu sol frio e impiedoso.

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