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14/07/2015

GUERRA E PAZ
A batalha ruge e o homem agoniza...
O último alento sussurra mãe.
A mão tenta estancar o sangue
e o martírio se repete em outra cruz.
Morre o filho do homem e a dor
do Pai ecoa no universo.
Segue a vida e não há memória.
Cruzes brotam como flores
anonimas no campo santo.
Marcam ausências e sinalizam
o que poderia ter sido.
Somente a brisa parece entender
e suavemente musica o silêncio.
Como uma oração natural.
Como um entendimento.
Como uma saudade
que espalha flores e saudades.
Vida que segue.
Entre uma e outra tregua
novos heróis são venerados.
Raros covardes dizem não.
Assim caminha a humanidade.
Os homens são meros detalhes.

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