VIGÍLIA
Eu poderia ficar horas a fio
A contemplar-te na janela.
Espero o sol poente e depois o frio
Que me entorpece em sentinela.
A contemplar-te na janela.
Espero o sol poente e depois o frio
Que me entorpece em sentinela.
Esta vigília teimosa me aquece
E sempre agasalho o meu sofrer.
Minha espera tem um quê de prece
E eu sempre creio antes de morrer.
E sempre agasalho o meu sofrer.
Minha espera tem um quê de prece
E eu sempre creio antes de morrer.
Pode ser que um dia você me sorria,
Me convide para entrar depressa,
Como se tudo fosse enfim acontecer.
Me convide para entrar depressa,
Como se tudo fosse enfim acontecer.
Vou contar as horas, e neste dia
Irei à matriz cumprir minha promessa,
Renovando os meus votos de viver.
Irei à matriz cumprir minha promessa,
Renovando os meus votos de viver.
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