Meu Malvado Favorito
O brasileiro tem mesmo um propensão para simpatizar com o jeitinho; para levar vantagem em tudo, se dar bem, e pior: simpatiza com a canalhice.
Vejam o Eduardo Cunha. Canalha refinado, calculista, ardiloso, frio e cínico. Ele é tão bom na safadeza que vem despertando simpatias. Virou o "malvado favorito" e já é visto como um mal necessário. O mal nunca é necessário, mesmo por uma justa causa, ora bolas!
Estou começando a acreditar que o brasileiro é antes de tudo um canalha. Forte seria se não tivesse empatia com a sordidez, a mentira e o logro.
Outra situação: não entendo como 50 ou 100 bandidos dominam comunidades com mais de 100 habitantes. Por mais armados que os marginais possam estar, são 100 mil contra 100. Dirão alguns que fazem as vezes do estado omisso.
A comodidade fala mais alto, o gás tá mais perto. Bem mais caro, mas perto. A "segurança" também. A justiça dispensas tribunais, burocracia. Se o namorado dá sua filha não lhe convém, é só faltar com um chefe da área e o Don Juan é convidado a mudar-se. Se não for, tem a opção de ir para quintos dos infernos, se é que você me entende. O cidadão favorecido fica devendo um favor à rapaziada do tóchico e será cobrado com juros, correção monetária e mora.
Voltando ao Cunha, o malvado favorito está virando herói. Se bobearem ele dá a volta no Brasil. E a comissão de ética? Tá dominada. Cunha conhece o regimento interno da câmara de cabo a rabo e dele se serve para adiar "ad eternum" as reuniões que podem complicar a sua vida.
Temer tem um mandato-tampão e o Brasil não quer saber se o tempo é curto para ele fazer alguma coisa que preste. O Brasil, após o trauma PT, não tem mais paciência para esperar. Ou o Temer dá uma de Itamar e faz um milagre ou...
Eduardo Cunha pode sobreviver a esta quadra conturbada. Não duvide. E sobrevivendo, Temer que se cuide. O malvado favorito pode puxar o seu tapete e se instalar na cadeira presidencial com a cara mais limpa do mundo.
Vivo fosse, Joseph Fouché teria muito o que aprender com o Eduardo Cunha. O danado conserta relógio no escuro, dá nó em pingo d'água, vende a mãe e não entrega.
Vejam o Eduardo Cunha. Canalha refinado, calculista, ardiloso, frio e cínico. Ele é tão bom na safadeza que vem despertando simpatias. Virou o "malvado favorito" e já é visto como um mal necessário. O mal nunca é necessário, mesmo por uma justa causa, ora bolas!
Estou começando a acreditar que o brasileiro é antes de tudo um canalha. Forte seria se não tivesse empatia com a sordidez, a mentira e o logro.
Outra situação: não entendo como 50 ou 100 bandidos dominam comunidades com mais de 100 habitantes. Por mais armados que os marginais possam estar, são 100 mil contra 100. Dirão alguns que fazem as vezes do estado omisso.
A comodidade fala mais alto, o gás tá mais perto. Bem mais caro, mas perto. A "segurança" também. A justiça dispensas tribunais, burocracia. Se o namorado dá sua filha não lhe convém, é só faltar com um chefe da área e o Don Juan é convidado a mudar-se. Se não for, tem a opção de ir para quintos dos infernos, se é que você me entende. O cidadão favorecido fica devendo um favor à rapaziada do tóchico e será cobrado com juros, correção monetária e mora.
Voltando ao Cunha, o malvado favorito está virando herói. Se bobearem ele dá a volta no Brasil. E a comissão de ética? Tá dominada. Cunha conhece o regimento interno da câmara de cabo a rabo e dele se serve para adiar "ad eternum" as reuniões que podem complicar a sua vida.
Temer tem um mandato-tampão e o Brasil não quer saber se o tempo é curto para ele fazer alguma coisa que preste. O Brasil, após o trauma PT, não tem mais paciência para esperar. Ou o Temer dá uma de Itamar e faz um milagre ou...
Eduardo Cunha pode sobreviver a esta quadra conturbada. Não duvide. E sobrevivendo, Temer que se cuide. O malvado favorito pode puxar o seu tapete e se instalar na cadeira presidencial com a cara mais limpa do mundo.
Vivo fosse, Joseph Fouché teria muito o que aprender com o Eduardo Cunha. O danado conserta relógio no escuro, dá nó em pingo d'água, vende a mãe e não entrega.
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