DESPROPÓSITO
A bebida subiu.
O bar está vazio.
A tua ausência
é péssima companhia.
Do outro lado da rua
o neon pisca
e me sugere orgia.
Copos de veneno.
Pura covardia.
De táxi pra casa.
A solidão da sala
e o conivente abajur.
Um uísque, outro uísque.
Um cigarro. Engasgo.
Foi um nó na garanta.
Uma lágrima na camisa.
Profunda cicatriz.
A morte do sono
para o Lázaro de todo dia.
Um gosto horrível na boca.
Dedo na garganta
O vômito alivia
o mal-estar da alma.
Sol inconveniente.
Precipitado dia.
Fecho as cortinas,
viro pro lado.
O braço sobre a coxa.
A mão me ampara o rosto.
Ressono, cochilo.
Pinga a maldita pia.
O cinzeiro fede,
transborda insônia.
Amanheceu.
Que limbo dia!
O bar está vazio.
A tua ausência
é péssima companhia.
Do outro lado da rua
o neon pisca
e me sugere orgia.
Copos de veneno.
Pura covardia.
De táxi pra casa.
A solidão da sala
e o conivente abajur.
Um uísque, outro uísque.
Um cigarro. Engasgo.
Foi um nó na garanta.
Uma lágrima na camisa.
Profunda cicatriz.
A morte do sono
para o Lázaro de todo dia.
Um gosto horrível na boca.
Dedo na garganta
O vômito alivia
o mal-estar da alma.
Sol inconveniente.
Precipitado dia.
Fecho as cortinas,
viro pro lado.
O braço sobre a coxa.
A mão me ampara o rosto.
Ressono, cochilo.
Pinga a maldita pia.
O cinzeiro fede,
transborda insônia.
Amanheceu.
Que limbo dia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário