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22/08/2015

ABSTINÊNCIA
Não tenho me sentido bem ultimamente
De fato, tudo me falta e ando abatido
Fico horas a fio olhando o vazio e deprimido
Fico cada dia mais triste e mais ausente
Não durmo direito e atravesso a noite
Esperando por você que nunca vem
Das madrugadas sempre sou refém
Prisioneiro de mais um pernoite
O sonífero não faz mais efeito
O cigarro e o uísque me alimentam
Na minha abstinência de viver
Minha vida parece não ter mesmo jeito
E os mesmos demônios que me tentam
Insinuam que não é pecado me render.

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