CRENÇA
O que será de mim quando a porta bater
E eu perceber que você não vai voltar?
O que vai ser de mim se eu vou morrer
No fim do mundo que você vai datar?
E eu perceber que você não vai voltar?
O que vai ser de mim se eu vou morrer
No fim do mundo que você vai datar?
Vou me deitar sabendo que a minha tristeza
Tem o mal hábito de passar a noite fora,
Mentindo pra mim mesmo, com toda a certeza,
Afirmando que você jamais foi embora.
Tem o mal hábito de passar a noite fora,
Mentindo pra mim mesmo, com toda a certeza,
Afirmando que você jamais foi embora.
Pode ser que eu durma e meus sonhos floridos
Emoldurem a pauta que virou lenço
Acenando a poesia que você não leu.
Emoldurem a pauta que virou lenço
Acenando a poesia que você não leu.
Vou engambelar de todo jeito os meus sentidos
Pra acreditar que a sua partida é o que eu penso
Que jamais em tempo algum me aconteceu.
Pra acreditar que a sua partida é o que eu penso
Que jamais em tempo algum me aconteceu.
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