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03/09/2016

BIENAL DE SÃO PAULO.
Reportagem sobre a Bienal de São Paulo no Jornal Nacional. Entre outras "obras de arte", destaque para enormes sacos de plástico com molhos de cogumelos brotando dos mesmo e gaiolas de plástico cheias de moscas.
Presumo que são obras de artistas consagrados. Se estão na bienal...
Imagino que custem alguns milhares de reais. Tudo bem...quem quiser que pague. Não dou um centavo.
Estou ficando velho, intransigente, reacionário, obtuso? Ou será que o mundo está ficando mutcho loco?
Lógico que a arte tem que ser livre e aberta a todos os conceitos e tendências. Espero que a Bienal seja um sucesso e que novos artistas apareçam.
Posso não gostar da maioria das obras de arte moderna, mas quem as cria tem todo o direito de expô-las aonde bem entender.
De minha parte fica a impressão que as pessoas, como um rebanho de carneiros, seguem o pastor porque nele reconhecem um ser superior. O pastor, neste caso, seriam os críticos e entendidos em arte moderna.
Quero ser a ovelha negra e me desgarrar. Muito provavelmente vou ser taxado de ignorante ou insensível. Tudo bem...Prefiro esta pecha a ficar babando extasiado diante destas coisas tidas e havidas como arte.
Fico imaginando uma máquina do tempo da qual saíssem Rembrandt, Da Vinci, Caravaggio, Rubens, entre outras feras de todos os séculos. E que, tão logo desembarcassem, fossem levados à Bienal de São Paulo. Um poliglota, à guisa de cicerone e intérprete, iria lhes mostrando as obras de arte moderna expostas.
Uma coisa é certa, os circundantes aprenderiam palavrões em vários idiomas ao mesmo tempo em que médicos convocados entre os presente, às pressas, atenderiam aos mestres em estado de choque, após recuperarem-se dos desmaios e prováveis convulsões.
Não ando bem de grana como a grande maioria dos brasileiros. Como não tenho propensão para os negócios, cara de pau para ser político ou sacana o bastante para fundar uma igreja, aventurar-me nas artes plásticas pode ser uma...Vou começar a juntar toda a tralha disponível aqui em casa e convocar a minha neta belinha para uma assessoria nos conformes. Belinha está na 5○ série e ainda ontem era versada em massinha, colagens, giz de cera e lápis de cor.
De repente caio nas graças de um crítico de arte pedra 90. Daí é um pulo para expor em Belô, depois Rio e São Paulo.
Sonhar não custa.
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