Cartinha aberta para a Presidanta
Boa noite, Senhora Dilma Rousseff.
Me desculpe, mas o boa noite é uma mera formalidade porque acho que a senhora vai passar a noite em claro, agoniada com a certeza de que amanhã será o seu último dia no poder.
Imagino o quanto é difícil despencar do mais alto posto da república para a condição de uma reles cidadã. Não mais as mordomias, o cerimonial solene inerente à dignidade do cargo.
Não mais os rapa-pés e os beija-mão dos obsequiosos bajuladores, as viagens e os encontros com os altos dignatários do mundo; as conferências, as coletivas de imprensa atraindo olhares e o foco das câmeras e holofotes.
O poder com certeza deslumbra, entontece. Penso até que dá vertigem. Deve ser uma coisa de louco ser a cidadã número 1, ter a prerrogativa de com uma canetada mexer com o destino de milhões de pessoas. Fico imaginando o seu ego quando desembarca em nossos aeroportos: as guardas de honra, as autoridades perfiladas, os tapetes estendidos, os salamaleques e o cordão de puxa-sacos revoando como moscas à volta do sol presidencial. Isto sem falar que lá fora, nas visitas oficiais, a recepção dá de 7 x 1 nas michas guardas de honra tupiniquins. É um luxo passar as tropas em revista, dar aquela paradinha solene para reverenciar a bandeira do país anfitrião. É um most, não é mesmo?
Pois então, Dona Dilma. A senhora poderia usufruir desta mundo de pompa e circunstância até dezembro de 18. Poderia...se não rezasse pela cartilha alucinada do seu partido. Poderia continuar na crista da onda, caso não se acovardasse cedendo às exigências e desmandos do PT e de Lula, muito provavelmente.
Uma coisa nunca entendi. É público e notório que a senhora tem um temperamento forte. Me explique, por favor, como foi possível que um estopim tão curto quanto o seu não tenha chegado à bomba e explodido na cara da corriola petralha? Deixa pra lá. Qualquer explicação agora não faria mais sentido, uma vez que a vaca foi pro brejo. Fique, então, o dito pelo não dito.
Seguindo adiante, a senhora e o seu partido foram responsáveis pelo maior escândalo de corrupção da história da humanidade. Tomara que o Brasil não passe pela vergonha de inaugurar um novo capítulo no Guiness Book.
Viramos motivo de chacota e hoje fornecemos pauta para a mídia mundial deitar e rolar sobre os nossos infortúnios. Nosso PIB virou pibinho e somos o lanterninha no Brics. Estamos ladeira abaixo nas avaliações das agências de riso. O Brasil parou e o pior é que não podemos descer.
Enfim, senhora ex-presidente, a coisa tá feia e o seu nome tá no meio.
Faça a sua mala e sai com dignidade. Não permita que o MST e outros bandos façam algazarra no seu bota-fora. O mundo tá de olho na gente. Se a senhora der mole a horda maluquete e destrambelhada vai nos expor (via satélite) a um ridículo compatível com os despautérios dos ditadores africanos.
Saia pela porta dos fundos ou pela garagem do Alvorada. E por favor a pague a luz.
Imagino o quanto é difícil despencar do mais alto posto da república para a condição de uma reles cidadã. Não mais as mordomias, o cerimonial solene inerente à dignidade do cargo.
Não mais os rapa-pés e os beija-mão dos obsequiosos bajuladores, as viagens e os encontros com os altos dignatários do mundo; as conferências, as coletivas de imprensa atraindo olhares e o foco das câmeras e holofotes.
O poder com certeza deslumbra, entontece. Penso até que dá vertigem. Deve ser uma coisa de louco ser a cidadã número 1, ter a prerrogativa de com uma canetada mexer com o destino de milhões de pessoas. Fico imaginando o seu ego quando desembarca em nossos aeroportos: as guardas de honra, as autoridades perfiladas, os tapetes estendidos, os salamaleques e o cordão de puxa-sacos revoando como moscas à volta do sol presidencial. Isto sem falar que lá fora, nas visitas oficiais, a recepção dá de 7 x 1 nas michas guardas de honra tupiniquins. É um luxo passar as tropas em revista, dar aquela paradinha solene para reverenciar a bandeira do país anfitrião. É um most, não é mesmo?
Pois então, Dona Dilma. A senhora poderia usufruir desta mundo de pompa e circunstância até dezembro de 18. Poderia...se não rezasse pela cartilha alucinada do seu partido. Poderia continuar na crista da onda, caso não se acovardasse cedendo às exigências e desmandos do PT e de Lula, muito provavelmente.
Uma coisa nunca entendi. É público e notório que a senhora tem um temperamento forte. Me explique, por favor, como foi possível que um estopim tão curto quanto o seu não tenha chegado à bomba e explodido na cara da corriola petralha? Deixa pra lá. Qualquer explicação agora não faria mais sentido, uma vez que a vaca foi pro brejo. Fique, então, o dito pelo não dito.
Seguindo adiante, a senhora e o seu partido foram responsáveis pelo maior escândalo de corrupção da história da humanidade. Tomara que o Brasil não passe pela vergonha de inaugurar um novo capítulo no Guiness Book.
Viramos motivo de chacota e hoje fornecemos pauta para a mídia mundial deitar e rolar sobre os nossos infortúnios. Nosso PIB virou pibinho e somos o lanterninha no Brics. Estamos ladeira abaixo nas avaliações das agências de riso. O Brasil parou e o pior é que não podemos descer.
Enfim, senhora ex-presidente, a coisa tá feia e o seu nome tá no meio.
Faça a sua mala e sai com dignidade. Não permita que o MST e outros bandos façam algazarra no seu bota-fora. O mundo tá de olho na gente. Se a senhora der mole a horda maluquete e destrambelhada vai nos expor (via satélite) a um ridículo compatível com os despautérios dos ditadores africanos.
Saia pela porta dos fundos ou pela garagem do Alvorada. E por favor a pague a luz.
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