VARANDA
Amo a varanda e a hora que o dia acaba.
Encoberto pelas sombras sigo então avante,
Deixo o corpo enquanto a minha alma vaga
Pelo mar da noite sem astrolábio e sextante.
Encoberto pelas sombras sigo então avante,
Deixo o corpo enquanto a minha alma vaga
Pelo mar da noite sem astrolábio e sextante.
Sei que viajo por aí, por mundos distantes,
E um déjà vu me deixa a nítida impressão
Que deixei a companhia de outros viajantes
E neste porto atraquei meu barco de arribação.
E um déjà vu me deixa a nítida impressão
Que deixei a companhia de outros viajantes
E neste porto atraquei meu barco de arribação.
Quando dou por mim o sol já está alto.
Me espreguiço e esfregando os olhos
Encaro mais um novo dia na minha Terra
Me espreguiço e esfregando os olhos
Encaro mais um novo dia na minha Terra
Refeito da escolha que assumi incauto
Desconsidero a varanda retida nos abrolhos
E à tardinha fujo pra ser quem sou ou era.
Desconsidero a varanda retida nos abrolhos
E à tardinha fujo pra ser quem sou ou era.
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