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20/01/2016

Reeditando
TEMPO
Tempo, vinca a minha face 
E expande a minha alma.
Vou usar outro disfarce
E maquiar-me com calma.
Esculpe a minha decadência
Com a paciência da erosão.
Me resta marcar a cadência,
zombando da tua vastidão.
Segue com a tua jornada.
Bem sei que eu não existo
Neste segundo ou fração
Pouco mais do que nada
Ainda assim eu insisto
Na minha continuação.

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