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28/08/2020

The Mission / How Great Thou Art - The Piano Guys (Wonder of The World 2...

Reeditando
CORDEL DA CHEGADA DO LULA AO INFERNO (as estrepolias do tinhoso nas profundezas).
Enfim, Lula viu chegar o seu dia
que veio em hora incerta
lá por volta do meio-dia
num churrasco arretado
onde o endiabrado
comeu mais que devia
encharcado de 51.
Primeiro veio a tonteira
e um zumbido na cabeça,
e antes que eu me esqueça,
agravou a indigestão
faturar a secretária
que chamou na responsa
e se fazia de sonsa
pra não chamar a atenção.
Foi um Deus nos acuda
e a farra teve fim.
A ambulância chegou ligeiro
e o motorista perguntou:
E agora, pra onde eu vou?
Vou pro Rio de Janeiro
ou pro Sírio Libanês?
Seu Gilberto de Carvalho,
prestativo e companheiro,
dispensou o motorista
e depressa correu a vista
nos presentes assustados.
Achou o Aécio num canto
onde estava disfarçado
de petralha convidado
e pediu logo emprestado
o helipóptero ajeitado
que estava estacionado
atrás da moita de capim.
Aécio que é bom moço
não se fez de rogado
e até emocionado
emprestou a aeronave,
mas antes teve o cuidado
de amoitar o pacote,
muito bem amarrado,
que o comandante descuidado
deixou em cima do banco
salpicado de um talco
ainda a pouco cheirado
pra poder entrar cheiroso
no ajeitado churrasquim.
Lá se foi o pó pi pó pó pi pó
levando o Lula dentro
direto pro hospital.
Mas o tolo comandante,
achando que era normal,
pousou na fila do SUS
para a aflição geral.
Foi quando Gilberto Carvalho
tomado de ira insana
tomou o manche
e mandou o comandante
para a casa do caralho.
Sua besta quadrada
este aqui é o presidente
que está ainda quente
e vai sair desta roubada.
No heliponto do hospital
de gente fina pousado
o nosso ex-presidente
foi direto ao CTI.
Mas deu um azar danado
e um médico plantonista
não deu conta do recado.
Depois de choque no peito
e respiração boca a boca
o médico ficou bebum
e caiu num canto escornado
para o espanto geral.
Neste dia nefasto
partiu desta pra pior
o nosso ex-dirigente
que se sentiu melhor,
pois agora flutuava
vendo de cima seu corpo
dele mesmo bem morto
na reles enfermaria.
Clarão e luz branca, que nada.
Abriu-se a porta sinistra
e dela o fogo vazava
a se perder de vista
e a todos chamuscava.
Piorando o perrengue
bem na porta do inferno
tinha um grande cachorrão
cujo nome era cérbero,
cão de muitas cabeças
todas elas mordendo
a bunda de quem apareça
as mordidas merecendo.
Com a ajuda de um capeta,
ex-cumpanhero de PT,
Lula foi se esgueirando
e no inferno entrando
pela porta lateral.
ileso desta falseta,
foi logo conduzido
à sala do capeta chefe
onde ainda destemido
encarrou o mequetrefe.
De pronto foi enquadrado
sentenciado e jogado
num enorme caldeirão.
E ali em fogo brando
foi logo se acalmando
e avaliando a situação.
Foi exato neste instante
quando Lula olhou pro lado
e quem foi que ele viu?
Minha nossa, é minha sogra!
Mais que azar, tô lascado,
puta que pariu!
Uma troca de ofensas
deu início ao diálogo
que nunca o inferno viu.
Sai pra lá cabra safado,
tiveste o fim que merecia
e aqui bem passado
vão te servir no banquete
que vou assistir de tamborete
na mesa do endiabrado.
Olhe só quem fala,
peçonhenta megera,
não sabes o que te espera:
tu vai ser a sobremesa.
Mas já tô até com pena
desta pobre capetada.
Vai tudo morrer de gangrena,
indigestão e caganeira,
pois tu é comida estragada
e não há bicarbonato,
reza brava ou garrafada
que de jeito na indigestão
dos tinhoso envenenado
com gororoba sem igual.
Vai tudo passar mau
e cair estrebuchando
aos poucos agonizando
olhando pra tua cara,
todos fazendo careta
mais feia do que acidente
de carreta que bate de frente
com Kombi de criancinhas
de prezinho e maternal.
Mas o tempo foi passando
e o Lula se acostumando
com a quentura do inferno.
Preciso dar um jeito
de fundar um sindicato
pros cabra semi-letrado
inguinorante que nem eu.
E foi o que sucedeu.
Logo no dia seguinte,
vejam só que acinte,
logo logo o pau comeu.
Piquete e passeata
pedindo ar condicionado,
leque e ventilador.
Belzebu então se mexeu
cuspindo fogo nas venta,
mascando abelha e pimenta
e cuspindo marimbondo
condenou Lula no ato
por crime hediondo,
rebelião e desacato.
Coisa ruim ligou pra São Pedro
pediu audiência ao Divino
que de pronto recusou
e mandou de volta o recado:
o diabo que se vire
quem mandou dar mole
pra este cabra safado
nas suas entranhas criado
para Me espezinhar.
Belzebu apavorado,
sem saber o que fazer
teve uma ideia porreta
para o caso resolver.
Vou casar Lula com a sogra
condenando de com força
por toda a eternidade
o infeliz a sofrer.
Por todo o universo
hoje se escuta o berro
de Lula a se debater
tentando fugir da sogra.
E pernas pra que te quero.
Lula saiu correndo
e a Deus pediu penico
jurando se emendar.
Pediu outra oportunidade
e pro Divino de joelho
fez promessa de romeiro
e começou a rezar.
Prometeu ser cabra decente
e não enganar tanta gente.
Vou fechar o meu curral
onde banquei o coronel
trazendo no cabresto
este povo inocente
que até hoje acredita
em mim e em Papai Noel.
Nunca mais bolsa família,
bolsa isso, bolsa aquilo.
Vou vender comida a quilo,
retrato de santo e espelho
na estação da Central.
Enquanto esse dia não chega
preferiu ficar no inferno
a encarar a assombração.
Antes o padecer eterno
a viver acorrentado
a esta mocréia nojenta
que vivente nenhum aguenta.
Prefiro jiló com pimenta
ou refogado de enxofre
por minha guela abaixo.
O caldeirão ou o tacho
ainda é melhor, eu acho,
do que suportar esta véia
muito mais agourenta
do que praga de cunhada
e galinha de despacho.
Os quintos dos inferno
hão de ser melhor
que o inferno onde padeço
amarrado à peçonhenta
que me bate e me arrebenta
sem nenhuma compaixão.
Que eu pague os meus pecados
em eterna expiação.
E aqui acaba o causo
descrito com exatidão.
Meu relato é verdadeiro
e juro de pé junto
que a história do presunto
foi contada por inteiro
e sem nenhuma omissão.
Se duvida, vá a um terreiro
e pergunte ao preto véio
onde é que o Lula mora.
Confirmado o endereço
nos abismos infernais
dá até pra sentir o cheiro
de Lula a pururuca
servido com couve
angu, ovo e tropeiro
por um capeta mineiro
recém chegado das gerais.

Nova atividade

24/08/2020

LEMBRANÇAS
Meu pai, Reginaldo Babo de Carvalho, foi um moleque endiabrado. As suas artes e "ofícios" foram por ele a mim relatados com a minúcia de detalhes que caracterizavam os seus comentários e opiniões.
Pai criado solto na Fazenda do Formoso, em Oliveira Fortes(MG), uma pequena cidadezinha a 24 Km de Santos Dumont e ligada a esta pela saudosa Estrada de Ferro Central do Brasil.
Pai era filho do Coronel Francisco Ferreira de Carvalho, apelidado Chico Marciano - chefe político da região, felizmente respeitado mais por sua retidão e conduta exemplar do que pelo jugo e mando típicos dos antigos oficiais da Guarda Nacional.
Pai foi educado por um renomado professor de Oliveira Fortes que prestava seus serviços de mestre às famílias mais abastadas da cidade. Desse modo concluiu o primário. Naquele tempo, apesar da criança não ter frequentado uma escola pública, feito um teste de avaliação e aprovado o aluno, o curso primário era reconhecido, habilitando o jovem a ingressar no ginásio.
Assim sucedeu, mas pai ficou até os 18 anos em Oliveira Fortes. Nesta idade e depois de mil estrepolias, em 1938 vovô resolveu interná-lo no ginásio da conceituada Academia de Comércio de Juiz de Fora - escola de Padres Redentoristas até hoje em atividade.
Após situá-los no contexto geográfico, vamos adiante.
Pai era o líder da molecada. Sua turma era composta pelos filhos dos agregados da fazenda de vô e de mais alguns moleques de sua corriola da cidade.
Entre todos os seus amigos, um era especial: Geraldo Rosa, filho de Zé Rosa, preto velho agregado de vô, e de Maria do Céu. Zé Rosa era um homem nas suas últimas encarnações, posto que rivalizava com os anjos em candura e mansidão. Maria do Céu, mulher de Zé Rosa, foi ama de leite de pai.
Na condição de amigo do peito de pai, Geraldo Rosa era sempre o escolhido para ser o parceiro principal e o imediato em comando nas aventuras mais emocionantes e também para ser, digamos, a cobaia nas experiências do "mui amigo" Reginaldo.
Assim, depois de um dia de brincadeiras sem muita graça, pai teve a brilhante ideia de abrir um consultório de dentista, penalizado com o estado lastimável da dentição dos amigos em geral, e de Geraldo Rosa, em particular. Geraldo estava com os dois pré-molares abertos e vivia se queixando que a cera à base de cravo não estava mais aliviando as suas dores de dente.
Pai pegou a melhor cadeira de vó - uma com apoio de braços trabalhados, mandou os amigos clientes fazerem uma armação de bambu verde amarrados com embira e cobriu o quadrado com algumas colchas "emprestadas" por vó. Prontinho... O gabinete de Dr. Reginaldo estava nos conformes. Agora era só marcar as consultas no caderno que ficava com o amigo Sebastião Caridade, honrado, entre muitos, com o cargo de "recepcionisto" do Consultório.
Para não sobrecarregar o Cirurgião-Dentista com providências burocráticas, pai determinou que Zé de Oscalino providenciasse o instrumental necessário: uma pequena bacia de alumínio - o cupidor - sustentado por um suporte de taquaras; colher, chave de fendas (afff), alicate comum, outro de tirar cutículas, uma agulha de costurar sacos de aniagem, linha de costura, algodão, álcool e algumas gases. O mais importante pai providenciou: uma caixa de fósforos e VELAS.
O instrumental preparado pelo Cirurgião-Dentista Reginaldo Babo de Carvalho precisava ser pelo menos semelhante ao do dentista ambulante que de vez em quando aparecia na Fazenda do Formoso, convidado por vô para atender aos da casa, bem como aos colonos necessitados.
Estes instrumentos, diga-se, eram apenas peças do cenário. Para a tranquilidade das clientela, foi avisado que os instrumentos mais tenebrosos só seriam usados em caso de extrema necessidade. Importante mesmo eram a caixa de fósforo e as VELAS.
Geraldo Rosa foi o primeiro a ser atendido. Pai fez questão de que o amigo fosse o cliente número 1, encabeçando o caderno do recepcionista Sebastião Caridade.
Geraldo Rosa, acomodou-se na cadeira, abriu a boca com a bochecha tremendo e pai introduziu a colher afastando a língua do amigo. Mão no queixo, pensativo, avaliou a situação e disse que o problema eram dentões lá do fundo. Acendeu a vela, esperou até o espermacete escorrer e pingou a cera quente bem no meio do buraco do dente de Geraldo Rosa. Era o tamponamento para fechar o dente agora "recuperado"
Geraldo Rosa, como se tivesse uma mola na bunda, projetou-se da cadeira aos berros e, para azar de pai, atravessou o terreiro dando de cara com vô. Esclarecida a situação, pai tomou uma surra de relho e o Consultório do Dr. Reginaldo Babo de Carvalho foi fechado precocemente pela CRO do Cel. Chico Marciano, justamente no dia de sua inauguração.
Pai não se conformou e para o dia seguinte programou um concurso de peido na vela.
Mas isto é outra história.

18/08/2020

A verdadeira caridade é uma alegria íntima.
PRESA
Vou apagar todas as luzes
E acender estrelas.
Em minha alma reluzes
E mais me extasio ao vê-las.
O perigo me ronda e nem ligo.
Sigo adiante, temerário.
Não sei bem se o que persigo
Há de ser vida ou calvário.
Inerte, indefeso, hipnotizado...
Este teu olhar me imobiliza
E me conformo completamente.
Tua teia me prendeu e emaranhado
Aguardo a picada que paralisa
não sei porque tão contente.
Reeditando...
TRAVESSIA
Quando eu morrer, que seja sobre a poesia
que comece pela iluminura "a" de amor.
Quando tremer a pena uma doce agonia
Há de me consumir sem nenhuma dor.
Antes que meus olhos turvem, a pupila dilate;
Antes que eu atravesse o temido umbral,
Quero que um último frêmito me arrebate
E que o teu beijo me atravesse no portal.
Enfim vou conhecer algo mais sublime
Do que o amor que te dediquei em vida
Ousando de antemão viver eternamente.
Se o amor a tudo supera e redime,
Que o Pai me perdoe e me dê guarida
Pois gozei o paraíso antecipadamente.
Se eu fosse juiz do tribunal dos últimos dias, mandaria essa tchurma reencarnar 100 vezes com os seguintes carmas:
- Lula: amante de Lucrécia Bórgia
- Dilma: estudante do primário na baixada fluminense
- Renan: boia fria careca com zilhões de piolhos
- Gilmar "boca mole" Mendes: escrivão de cartório micho
- Marco Aurélio "pedandinho": mendigo
- Lewandovsky: vodka paraguaia encalhada
- Toffoli: repetente retardado de pré primário
- Collor: mucama de sinhozinho tarado
- Joesley & Wesley: boi de corte
- Maluf: piso de eucatex em corredor de puteiro
- Jucá: penico
- empreiteiros (atacado e varejo): serventes de pedreiro em
pedreira
- políticos (atacado e varejo): povão
obs: lista aberta para sugestões, delações premiadas e deduragens.

16/08/2020

Perdi o sono. Se alguém o encontrar, favor devolver-me quando eu acordar.
Meu endereço: Beco Zumbi, barraco 3 - s/n - fundos.
Gratifica-se com uma caixa de Zolpidem, uma máscara tapa-olhos preta e um bule de chá de camomila quente acompanhado de rosquinhas de clorofórmio e um pen drive dos Beatles for babys.

15/08/2020

Exóticos - para dizer o mínimo -, nossos últimos presidentes deram e dão o que falar.
FHC - Dicção de alcoólatra associada a pedantismo crônico.
lula - Inimigo público do Brasil, da moral e ética - além português. Vocabulário chulo, incompatibilidade com a concordância verbal e total desprezo por plurais;
dilma - Mix de dislexia, incongruência crônica e retardamento mental. Incapaz de uma frase sequer com um mínimo de nexo;
Temer - Compreensível mas acometido de síndrome de mesóclise compulsiva;
Bolsonaro - Incontinência verbal hemorrágica e boca suja por temperamento.
QUERÊNCIA
Querência caipira:
olhares tímidos, enviesados, de soslaio.
O beijo à distância
jogado com a ponta dos dedos,
a rosa entregue pela vizinha
e o bilhete pelo moleque.
Quero o banco de trás
na missa da sete,
o perdão pela ausência
na sagrada hora.
Quero a trovinha
no auto-falante;
modinha
ressoando na praça.
A lua cheia,
de pique-esconde,
esconde, esconde-se
em nuvem alcoviteira.
Quero o beijo roubado,
a quermesse animada,
a prenda mais cara
e troco miúdo em beijos.

Só temos uma saída:
consumar este amor latente,
a explodir no aconchego
desta rede ardente.

Testemunho impactante do Ator de Jim Caviezel do Filme Paixão de Cristo ...

Depoimento impressionante de Jim Caviezel sobre as revelações que teve durante as filmagens do filme Paixão, de Mel Gibson. Creio que não foi uma encenação ou propaganda para promover o filme. Embora fique evidente que Jim é católico por profunda convicção, acreditei em sua dolorosa experiência de representar e VIVER o Cristo.
SENSACIONAL! Nunca tinha atentado para a imagem do gigante adormecido formado pelo perfil das montanhas do belíssimo Rio de Janeiro. Certamente inspirou Osório Duque Estrada.
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14/08/2020

Fábulas de Escroto
O LEÃO MANSO.
O temível leão urrava como ninguém, assustando os vassalos votantes da jungle.
Com tantos impropérios, xingamentos e esculachos, o poderoso felino começou a perder espaço e apoio na ANB - Assembléia Nacional dos bichos.
Foi quando, um belo dia, a sábia coruja, com o devido respeito e mantendo distância, aconselhou o soberano:
- Com a devida venia, majestade, discordo do seu linguajar assaz agressivo. Tendes, ó poderoso regente, a agir como o cachorro selvagem, que ladra e não morde. Sugiro que Vossa Majestade contenha vossos ímpetos e se dirija a todos com mais delicadeza. Se não for possível, dado vosso temperamento, não diga nada de maneria exasperada. Fique em silêncio. Desta feita, Vossa Majestade evitará oposições, e quando rugir, há de ser para devorar vossos desafetos.
Dito e feito o leão sumiu dos proclamas e arautos da mídia, comeu seu porta-voz, e de lambuja calou as hienas esquerdistas - de há muito empenhadas em desestabilizar o governo do beligerante dignatário.

MORAL: leão só é manso quando lhe convém.

12/08/2020

VOCÊ SABIA?
Olavo Bastos promoveu a primeira transmissão de televisão no Brasil em 1948, com a transmissão e demonstração oficial de televisão totalmente eletrônica e em circuito aberto do país. Registrada pela Carriço Filmes, a transmissão foi feita do Clube Juiz de Fora para a Casa do Rádio, na Avenida Getúlio Vargas.
obs: o receptor tinha apenas 4 polegadas.

11/08/2020

GRADICIDO,  DOGUINHO.

 vídeo da lista de reprodução Monkey.
1m
Gradicido, doguinho.
-5:47
2,6 mil
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Monkeys NY tv publicou um vídeo na lista de reprodução Monkey.